terça-feira, 7 de abril de 2009

A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo

Algumas vezes eu o olho e simplesmente deixo passar a bondade que ele me oferta gratuitamente. É inocente e eu ignoro, mesmo sem intenção, seus pequenos gestos.

Outro dia, no entanto, depois de um dia daqueles emquedáumavontadeimensademandaromundoselascar, ao chegar em casa, ele estava com aquela mesma carinha meiga, olhando pra mim e demonstrando uma imensa satisfação em me rever, balançando o rabo freneticamente. Foi só então que notei a pontinha de inveja que tenho do meu amigo. Não importa o que aconteça, eu posso até mesmo brigar com ele antes de sair, mas se eu voltar 15 minutos depois, ele terá esquecido tudo e vai está feliz simplesmente por me ver. E era assim que eu queria me sentir em relação as pessoas, afinal, elas estão sujeitas a nos decepcionar vez ou outra, mas deveremos está sempre feliz por elas, por tê-las.

Devo mesmo informar que se trata de alguém mesmo, mesmo preguiçoso. Mas que seja, ele é feliz com sua vida sedentária e suas 16 horas seguidas de sono. E que inveja eu tenho dele por isso...! E ele me defende, compra briga por mim e, de quebra, ainda é um confidente seguro.

E provavelmente eu seja bem mau compreendida por falar assim do meu cachorro, mas que culpa tenho eu se ele é muito melhor que tantas pessoas que conheço?!

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