sexta-feira, 24 de abril de 2009

Se joga Ninão! A Jéssiquinha aqui te apara!



Nos conhecemos no segundo ano do ensino médio e somos amigas desde então...

Essa poderia ser o início de uma história comum a muita gente, não fosse o fato de que o universo, de alguma forma ou de outra, pareceu conspirar desde o início e traçou todo um caminho para que nos tornássemos as grandes amigas que hoje somos. E não se trata tão somente pelo fato de que nascemos no mesmo dia e na mesma maternidade (e tem até aquelo nosso amigo poeta que afirmou que nosso destino foi traçado na maternidade), mas principalmente porque se tratar da pessoa mais parecida comigo que já tive notícia. Chego a desconfiar que Deus nos fez a partir da mesma forma...

Entre as inúmeras semelhanças que nos unem, temos, como ela mesma diz, um dia que é só nosso. No dia 25 de abril, conservamos a tradição de fazer alguma coisa juntas. Esse ano, além de irmos a um show, decidi compartilhar palavras dela.


Quando a idéia de falar sobre a Nina Nunes me passou pela cabeça, saí imediatamente em busca de um papelzinho que ela me entregou há algum tempo. Sabia que estava guardado, seria incapaz de jogar fora. Achei no primeiro lugar que procurei, no meu caderno dos tempos da escola. E lá estava... Uma folha de papel, com marcas do tempo, tantas vezes dobradas que já rasgava nas dobras. Na frente, em letras garrafais, estava escrito JESGA (Um apelido que ela me deu e que só usava quando queria pedir alguma coisa, ou pra me irritar mesmo).

Pra falar dela, precisava reler tudo aquilo que ela me escreveu. Uma carta que nem tinha bem uma estética atrativa. Mas eram as escritas tortas a lápis que verdadeiramente me encantavam. E então a mesma emoção, que anos atrás me fez chorar, novamente me atingiu.


Crescida, madura, determinada e CORAJOSA! Que me ensina um tantão de coisas, que me ajuda e me pega e me deixa em casa, hehehe ;D

A pessoa que me inspira a ser melhor, que eu sei que também ta aprendendo comigo! Afinal, somos mãe e filha, com a mesma idade é verdade, mas com as mesmas vontades, com os mesmos pensamentos e foco!


Foi assim que ela me definiu. Todo esse tempo e eu sempre apontei pra ela ao pensar em todos esses adjetivos. E nem imaginava que eu ajudava tanto ela, afinal era quase sempre eu quem saia da sala pra chorar baixinho no banheiro. E hoje, dois anos depois dela ter escrito essas coisinhas, quando terminei de ler, percebi que tinha decorado as melhores partes. Foi engraçado sorrir pro tempo e sentir um friozinho na barriga por isso.


E olha como o destino é generoso conosco. Por obra Dele, estudamos na mesma universidade, o mesmo sonhado curso de Jornalismo. É verdade que ela me deu uma rasteira e decidiu estudar um período na minha frente, mas ainda assim conservamos o velho e bom hábito de confidentes, cúmplices de crimes mal sucedidos. Ainda compartilhamos o desejo de viajarmos juntas pra Salvador e fazer um estrago bem grande na mídia nacional.

E quer saber, seria bem injusto se a gente não se conhecesse. Seria como se eu perdesse parte dos melhores momentos da minha vida. E talvez, os piores momentos fossem ainda mais dolorosos sem ela. Com o tempo, com os anos de convivência e de pensamentos em comum, concluí que vibramos mesmo é em outra frequência.


- Pra todo o sempre, o nosso 25 de abril.

Feliz aniversário, Nina Nunes Rodrigues Cunha!

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