segunda-feira, 30 de março de 2009

Gloriosas derrotas


...Não importa se somos fortes. Traumas sempre deixam uma cicatriz, nos seguem até nossa casa, mudam nossas vidas. Traumas derrubam a todos. Mas talvez essa seja a razão. Toda a dor, o medo e as besteiras... Talvez viver isso é o que nos faz seguir adiante. É o que nos impulsiona. Talvez precisemos cair um pouco, para levantar novamente...

(Trecho do seriado Grey's Anatomy)


Verdade seja dita, todo mundo carrega em si aquela coisinha que vez ou outra incomoda. Às vezes, uma cicatriz tão pequena que insistimos em dizer que ela se quer existiu. Vestígio deixado por uma ferida depois de curada, basta apenas cutucar um pouco e a tal marca volta a se tornar um ferimento aberto. Posso afirmar com precisão que camuflar essas tais marcas é até uma tarefa bem simples. Por algum tempo, é possível até esconder de si mesma. Mas negar sua completa existência é negar uma história inteira.
São como marcas de guerra, carregam significados e por mais tristes que sejam, carregam também lições de vida. E tê-las não é vergonhoso. São espécies de troféus. Significa que você se machucou, mas venceu a batalha e está ali pra contar sua história. Está ali pra narrar os acontecimentos da sua vida. Significa que viveu e se arriscou. E quer saber?! Não sei o que seria de mim, não fossem as brigas que compro, os tapas que levo e até mesmo as lágrimas que vez ou outra deixo escorrer.

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